Tarzan |
Você pode enganar a si mesmo de que teve uma ideia original pura.
Mas isso não existe. Tudo é referência. O importante é saber
trabalhar com elas.
Filmes, livros, conversas, música, bulas de remédio, placa de
trânsito, leia tudo. Quem pretende se formar roteirista tem de ler
de tudo: bom ou ruim. Deixa de ser diversão pura e vira pesquisa,
mas se não continuar divertido, mude de ramo.
Seu tio, aquele personagem da história que você adora, podem ser
referência para personagens, por exemplo. A partir das
características deles, estudadas por você, vai-se adequando o
perfil em função da história. Você cria um personagem original.
Transformar notícias de jornal em histórias, é outro bom
exercício. Pegue um gênero como comédia, fantasia, tragédia, e
converta aquele artigo policial numa história original. Dê a ela
começo, meio e fim. Pronto, você pode ter uma história bacana para
inserir os seus personagens.
Entenda que “referência” não se resume à leitura de
quadrinhos, muito menos de super-herói. Roteirista de quadrinhos tem
de ler muitas HQ, mas tem de ler muita, mas muita, literatura. Não
que literatura seja melhor que quadrinhos; é uma comparação burra.
Mas literatura vem evoluindo há mais tempo.
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