Vilão Onomatopeia, de Kevin Smith. |
As onomatopeias são recursos utilizados para trazer,
principalmente, som à ação. Mas não somente isso. Elas são
letras desenhadas, ganhando destaque na cena. Assim, o desenho pode
transmitir outras sensações além da sonoridade.
Conforme o tamanho ou força das letras, podemos ter a intensidade do
barulho. Ou, ainda, o estado físico, como a indicar se é um
vazamento gasoso (em serpentina, p. ex.), uma batida num sólido
maciço (letras grossas, p. ex.) ou uma queda na água (gotas saindo
da letra, p. ex.). Sempre ajudada pelas cores, quando possível:
vermelho quente, azul... Assim, consegue-se passar inclusive textura.
Algumas onomatopeias podem representar ideais mais intangíveis, como
uma lâmpada simbolizando a própria “ideia” ou um coração, o
amor. Há historinhas ditas “mudas” que abusam dessas
representações.
Geralmente, elas não se usam para representar a fala. Mas são
comuns para gritos, choros, risadas ou alguma palavra que se queira
destacar, sempre visando causar uma sensação no leitor.
Exemplos de onomatopeias. |
Hoje é muito comum o uso contido de onomatopeias. A força do desenho de uma
explosão, por exemplo, pode prescindir da onomatopeia do “boom”.
Da mesma forma um close do cano da arma que atira. Lembram-se da pancadaria do seriado Batman na década de 70? Era o
inverso disso.
Adaptações para quadrinhos
Recordatório nos quadrinhos
O quadrinho nos quadrinhos
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