O livro está pronto para ir para
gráfica. E vamos às surpresas prometidas.
Durante o
fechamento da revista, agora em fevereiro, tínhamos as duas histórias que
havíamos prometido a vocês, a prisão em 36, com flashbacks desde a infância, e
em 64 no cinema. Podíamos mandar pra gráfica e fazer as entregas, concluindo o
projeto. Mas veio a provocação: Por que não concluirmos a saga, contando a
execução de Marighella? Atrasaríamos o
lançamento, claro, mas faríamos valer a pena. Era uma tentação irresistível.
Surgiu daí a ideia de convidar um dos mais relevantes artistas negros do
Brasil, um dos melhores quadrinistas nacionais da atualidade para fechar o
álbum: Jefferson Costa (prêmios Jabuti – 2019
e HQMIX – 2013, 2016 e 2019). E ele topou! Assim como o Ricardo
Sousa, ele destruiu nos desenhos. Então, o que era um gibi de
20 páginas de quadrinhos lá no Catarse em setembro, tornou-se hoje um
trabalho de 48 páginas de HQ, contando a história de Carlos Marighella da sua
infância até sua morte, com uma belíssima arte de capa de philzr,
mais textos de Cynara Menezes e Luís Nassif, além de alguns extras.
E mais,
tudo isso vai contar com a qualidade do trabalho da Editora
Draco, que abraçou o projeto e vai levar a publicação para as
principais livrarias, comic shops e eventos de quadrinhos e literatura (isso
quando acabar essa pandemia). Sou um dos colaboradores da casa e é com muito
orgulho que começo a publicar minhas histórias em uma editora que acumula
diversos prêmios nos meios dos quadrinhos e literatura.
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